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Rio Verde,25/08/2025

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Operação Regra Três do MPGO/Gaeco Sul investiga supostas fraudes em contratações e desvio de recursos destinados a escolas em Rio Verde

Ministério Público de Goiás
Operação Regra Três do MPGO/Gaeco Sul investiga supostas fraudes em contratações e desvio de recursos destinados a escolas em Rio Verde

 O Ministério Público de Goiás (MPGO), por intermédio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado da região Sul (Gaeco Sul), deflagrou nesta quinta-feira (21/8) a Operação Regra Três para desarticular suposta organização criminosa que seria liderada por um delegado da Polícia Civil, sócio proprietário do Instituto Delta Proto, e sua esposa. A ação teve o apoio da Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) e investiga suspeitas de fraudes em contratações públicas e direcionamento ilegal de recursos públicos destinados principalmente a reformas e obras em escolas da rede estadual de ensino.

Foram cumpridos 1 mandado de prisão preventiva e 17 mandados de busca e apreensão nos municípios de Rio Verde e Goiânia. A decisão judicial, expedida pela 2ª Vara das Garantias de Goiânia, também determinou o bloqueio de contas e a apreensão de bens dos investigados para fins de ressarcimento aos cofres públicos. A investigação teve o auxílio da Controladoria-Geral do Estado de Goiás.

Durante a apuração, as(os) integrantes do Gaeco Sul descobriram indícios de que a suposta organização criminosa teria expandido sua atuação para além das reformas em unidades escolares geridas por uma das suspeitas líderes do grupo, no âmbito da Coordenação Regional de Educação de Rio Verde.

Segundo as investigações, as fraudes teriam se expandido para contratos para a impressão de material didático para distribuição nas escolas estaduais e o direcionamento ilícito da contratação do instituto ligado ao grupo para a realização de concurso público pela Câmara Municipal de Rio Verde.

Estima-se que, desde 2020, o esquema teria desviado mais de R$ 2,2 milhões dos cofres públicos por meio de, pelo menos, 40 procedimentos de dispensa de licitação que teriam sido fraudados.

O MPGO apura a prática dos crimes de organização criminosa, contratação direta ilegal, falsidade ideológica e lavagem de capitais, entre outros.

Por parte do MPGO foram mobilizadas(os) 19 promotoras(es) de justiça, 26 servidoras(es) e 25 agentes de segurança institucional. Por parte da PCGO foram empenhados 14 delegados de polícia e 60 policiais civis

 

Atuação regionalizada visa adequar enfrentamento ao crime organizado às características regionais

A ação é a primeira executada pelo Gaeco Sul, unidade ligada ao Gaeco da instituição, que conta ainda com braços na capital, na região do Entorno do Distrito Federal e uma unidade especializada em crimes cibernéticos.

A atuação regionalizada no combate ao crime organizado visa ao enfrentamento customizado para as características regionais, respeitando as peculiaridades, a abrangência territorial e o volume de demandas, tendo sido instituído pelo Ato PGJ nº 9/2024.

O Gaeco informa que, por se tratar de fase de investigação em curso, com a finalidade de fundamentar posterior denúncia, não serão divulgados nomes de investigados neste momento, nem serão concedidas entrevistas. (Texto: Gaeco Sul / Edição: Ascom - Ministério Público de Goiás)

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